EDUCAÇÃO É FUNDAMENTAL


Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. A educação do futuro deve enfrentar o problema de dupla fece do erro e da ilusão. O maior erro seria subestimar o problema do erro; a maior ilusão seria subestimar o problema da ilusão. O reconhecimento do erro e da ilusãao é ainda mais difícil, porque o erro e a ilusão não se reconhecem como tal."Edgar Morin

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ETAPA 2 PROJETO VALORES

Objetivo Geral



A preocupação com a semeadura e assimilação de valores para construção individuais e coletivas do homem desde que a ação educativa passou a ser uma prática social pública, explicita e idealizada.Os valores, sem impôr, direcionando com atitudes de conduta dentro dos parâmetros da sociedade.
Objetivo especifico
Construir uma visão de valores coerentes, onde o cidadão saiba expressar emoção e razão, tendo pleno desenvolvimento intelectual emocional e perceptivo.
Sempre existe no mundo uma pessoa que espera a outra, seja no meio de um deserto, seja no meio das grandes cidades. E quando estas pessoas se cruzam, e seus olhos se encontram, todo o passado e todo o futuro perde qualquer importância, e só existe aquele momento, e aquela certeza incrível de que todas as coisas debaixo do sol foram escritas pela mesma Mão. A Mão que desperta o Amor, e que fez uma alma gêmea para cada pessoa que trabalha, descansa e busca tesouros debaixo do sol. Porque sem isto não haveria qualquer sentido para os sonhos da raça humana." ( O Alquimista )

BOA SEMANA


LINDOS GIFS, MENSAGENS, SCRAPS, POEMAS, RECADOS

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro

trabalho do dia 11-11-2009

EDUCADOR
Valquíria Salgado de salles Oliveira
Glaucia Fernanda de Souza Oliveira
Marcia Cristina de Araujo
Vanessa Karen Aparecida Beloni











O RESGATE DOS VALORES NA CONSTRUÇÃO DO CIDADÃO










Araçoiaba da Serra/ SP
2010



















INTRODUÇÃO





O Trabalho enfatiza a necessidade da precisão dos termos utilizados na constituição dos saberes para o melhor desempenho na aprendizagem , focalizando a construção do conhecimento para cidadania. O docente deve buscar excelência no ensino assim como o pesquisador em suas pesquisa. Considera como ensino não apenas a construção do já conhecido,mas o processo que leva a capacidade de observação e de reflexão crítica. O bom ensino que deve ocorrer não como armazenamento de informação, mas como formação para o pleno desenvolvimento do cidadão da capacidade de avaliação o que vai ser fundamental para produção cientifica e tecnológicas. O processo de aprendizagem, concluindo, não se confunde com de produção cientifica mas que deve antecede-lo necessariamente. PALAVRA CHAVE construção do conhecimento do cidadão,avaliação com capacidade de envolver no ensino aprendizagem..

domingo, 7 de novembro de 2010

A REVOLUÇÃO DE PIAGET

As crianças escolhem "solidariedade" como tema da lição, montam um circo com material reciclado e a professora coordena. Parece uma festa, mas não é. É uma sala de aula inspirada pelas teorias de Jean Piaget, o criador do aprendizado prazeroso e gradual. As idéias do mestre, cujos cem anos de nascimento se comemoram este mês, mudaram nossa vida.

A pedagogia nunca mais foi a mesma depois que Piaget submeteu o ensino à necessidade do aluno e não o aluno ao ensino. A inversão, tão simples quanto arrojada, rompeu com a escola tradicional, que considerava que o conhecimento vinha de fora para dentro. "Era como se a transmissão do saber fosse feita", conta a pedagoga Lena Bartman, diretora pedagógica da Escola Ibeji, em São Paulo, "tomando-se a criança como uma placa de cera onde se podia imprimir informações acumuladas" (veja os quadros acima).
Inspiradas nos conceitos piagetianos, surgiram as chamadas escolas construtivistas, aquelas que partem da noção de que a criança forma seu intelecto aos poucos, em interação com o mundo, como o biólogo demonstrou (veja na página 44). Para os construtivistas o importante é formar indivíduos independentes que busquem o conhecimento do seu próprio modo. "A autonomia deve ser cultivada pela existência toda", afirma Bartman. "Enquanto as informações decoradas podem ser esquecidas, a inquietação intelectual e o prazer pelo saber, quando incorporados, fazem parte do indivíduo", compara a pedagoga.
O século de Piaget foi o da reinvenção da pedagogia. Por isso, os cem anos do seu nascimento vão ser comemorados em grande estilo. Em setembro, os Arquivos Jean Piaget, da Universidade de Genebra, na Suíça, abrirão uma exposição da sua obra, simultaneamente em várias cidades do mundo, inclusive o Rio de Janeiro. Haverá também um congresso internacional denominado "O Pensamento em Evolução", em Genebra. No mundo inteiro, os piagetianos vão discutir as descobertas do mestre. "As idéias de Piaget continuam ativas", disse à SUPER, Silvia Parrat-Dayan, psicóloga responsável pela organização dos eventos. "Elas são uma rteferência obrigatória tanto para os que dão continuidade a elas quanto para os que querem superá-las".

A descoberta do aprendizado por etapas
Piaget era um curioso insaciável. Quando menino, na cidade suíça de Neuchâtel, onde nasceu, estudava moluscos. E, com 10 anos, publicou seu primeiro artigo com observações sobre um pardal albino, nada menos. Esse geninho precoce deixou, ao longo de 84 anos de vida, 300 publicações. E recebeu seis títulos de doutor em universidades inglesas, americanas e francesas. Era um homem simples e metódico: acordava às 4 horas da manhã, adorava andar de bicicleta e não abria mão de três meses de férias nos Alpes.
Como biólogo, Piaget descobriu o processo de construção do conhecimento pela criança, desde as formas mais simples de compreeensão até a fase dedutiva e lógica, quando o raciocício começa a elaborar hipóteses complicadas. Mostrou que o ser humano evolui a partir da interação com o mundo. Esse "interacionismo" — para usar uma expressão cara a Piaget — parece óbvio hoje em dia, mas na primeira metade do século foi um ovo de Colombo.
Em 1921, observando experiências no Instituto Jean-Jacques Rousseau, Genebra, o cientista descobriu que o aprendizado era um processo gradual no qual a criança vai se capacitando a níveis cada vez mais complexos do conhecimento, seguindo uma seqüência lógica. Para desvendá-la, elaborou uma teoria do desenvolvimento intelectual por fases, cujo ponto de partida é a posição egocêntrica, ou seja, aquela em que a criança não distingue a existência de um mundo externo separado de si própria.
Na linguagem, o "egocentrismo" corresponde ao período em que a criança não vê necessidade de explicar aquilo que diz por ter certeza de estar sendo entendida. Ou quando atribui seus próprios desejos e características a coisas externas, achando, por exemplo, que "a nuvem está chorando" quando chove ou que um cão late por "saudade da mamãe".
A partir do egocentrismo, o biólogo percebeu que a inteligência forma-se por meio de adaptações. Por assimilação, a criança vai integrando elementos novos a esquemas já existentes. Quando o esquema torna-se insuficiente para responder à novidade, é modificado. Assim, para aprender a chupar um canudinho processa uma "acomodação" no conhecimento que possuía antes, o de chupar a mamadeira. Desse jeito, interagindo com o mundo externo, vai reduzindo gradualmente o egocentrismo. "Piaget

A liberdade de poder ser racional
Em 1929, Piaget assumiu o cargo de diretor assistente da Universidade de Genebra e começou a redigir a sua "epistemologia genética" — uma teoria biológica sobre a construção do conhecimento humano. A primeira fase da inteligência chamou de sensório-motor porque, nela, o conhecimento é marcado pelo contato físico e sua fonte é o objeto: para se ter a noção de um lápis, é preciso tocá-lo, levá-lo à boca e (num estágio bem mais avançado) rabiscar com ele.
Na segunda fase, as atividades de representação, como o jogo, o desenho e a linguagem, põem a criança em contato com o conhecimento produzido pelos que a cercam. Nesse intercâmbio mais dinâmico com o ambiente surgem os primeiros ensaios de operações abstratas, por isso ela foi batizada de fase pré-operacional. Aí, o pensamento passa a ser elaborado com uma linguagem interior e um sistema de signos. A criança começa a reconstituir as ações por meio de imagens e de experiências mentais.
A última fase, a operacional-formal, surge quando a criança já é capaz de fazer uma operação ao contrário, ou seja retornar ao seu início. Para admitir que A é igual a B, tem que aceitar que B é igual a A. Essa ida e volta do pensamento exige uma seqüência lógica. Com ela, o garoto já pode relacionar as coisas de modo a prever as situações e criar hipóteses, o que, aliás, é a característica do método experimental na ciência. "A grande contribuição de Piaget", diz Lino de Macedo, diretor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, "está em promover o encontro do conhecimento sob a ótica da criança com a visão do adulto e com a ciência, o que até então ninguém tinha feito".
O pensador suíço mostrou que o ser humano tem a capacidade, determinada por sua própria biologia, de raciocinar por si próprio, livre e autonomamente. "A teoria de Piaget salvou o homem", diz o professor Yves de La Taille, do Instituto de Psicologia da USP. "Tornou-o capaz de superar a ideologia pela ciência, de livrar-se do lastro da tradição pela inteligência e de recusar a autoridade pela reciprocidade". Na verdade, o que Piaget descobriu foi a capacidade
FONTE: REVISTA SUPERINTERESSANTE